Viagem pelo mundo da língua inglesa

Durante o mês de junho, os estudantes do Ensino Médio da Escola Bosque fizeram uma deliciosa viagem pelos países falantes de língua inglesa sem que sequer precisassem fazer suas malas! Foi no espaço do laboratório de pesquisa da Fundação que o alunado viu novas paisagens, conheceu culturas diferentes e pôde relacionar a sua realidade à dos habitantes das nações anglófonas. 

A atividade, mediada pelas profas. Carolina Oliveira (sala de informática) e Carla Rayol (Inglês), objetivou promover o desenvolvimento das habilidades digitais dos estudantes, bem como propiciar uma leitura crítica dos elementos geradores de diferenças entre os países falantes de língua inglesa, através da análise dos seus aspectos históricos, geográficos e culturais.

O conhecimento de uma língua estrangeira permite ao indivíduo ampliar as suas possibilidades de comunicação, o seu contato com culturas diversas e a construção de outra visão de mundo, muitas vezes peculiares a cada cultura. De acordo com Silveira (1999), o aprendizado de uma língua estrangeira se dá pela necessidade humana de intercâmbio cultural, comercial, científico ou mesmo para fins estratégicos, ligados a interesses político-ideológicos, devendo ser encarado como um componente humanizador, a servir como descortínio de novos horizontes cognitivos, culturais, acadêmicos e profissionais. 

Nessa perspectiva, constata-se a necessidade de a língua inglesa ser ainda mais proeminente no contexto insular em que estão inseridos os alunos do Curso Técnico em Meio Ambiente Integrado ao Ensino Médio da FUNBOSQUE, por meio do qual são constantemente estimulados a desvendar saberes e culturas diversas, considerando o advento da globalização e o imenso contato com que estão expostos, diariamente, à língua inglesa. 

Do ponto de vista da Informática Educativa, a atividade foi muito produtiva, pois propiciou aos alunos o manuseio dos programas de Internet e editores de textos e apresentações, através dos quais os estudantes realizaram pesquisa, interpretação e produção textual, importação de imagens, formatação de documentos e criação de contas de e-mail a fim de enviar seus trabalhos à professora regente. A utilização dos recursos computacionais visou propiciar um aprendizado mais prazeroso, aproveitando a motivação que os alunos sentem ao estarem nesse espaço.  Segundo Selfe e Mareck (2007), “imagens visuais e interativas são mais fascinantes para os usuários; talvez, de certo modo, sejam mais biologicamente familiares à mente humana do que modos comunicativos impressos”.


A dinâmica pedagógica teve início em sala de aula, a partir da orientação da professora de língua inglesa para que os alunos, divididos em grupos, pesquisassem os tópicos abaixo relacionados:

·        Quais são os países falantes de Língua Inglesa?

·        Quais são suas localizações geográficas?

·        Quais são suas capitais?

·        Quais são suas principais atividades econômicas?

·        Quais são suas religiões?

·       Quais são suas formas (monarquia ou república) e sistemas de governo (parlamentarismo ou presidencialismo)?

·        Quais são suas bandeiras e mapas?

·        Que Estados formam a Grã-Bretanha?

·        Quais as relações entre os países estudados e o Brasil?, dentre outros.

Posteriormente, na sala de informática, o alunado pesquisou, sob a orientação de ambas as professoras, acerca das questões levantadas e produziu textos e apresentações conforme seus principais interesses. Durante os atendimentos às turmas, as docentes buscaram expor as relações interculturais entre os povos do Brasil e dos países estudados, de modo a trabalhar a questão da diversidade cultural.

Confira, abaixo, algumas imagens da atividade e, ainda, uma produção discente que, disponível na web, certamente colaborará na construção de outros saberes! Enjoy!

Profa. Carla Rayol e os alunos da sala Pescada

Estudantes da sala Dourada em produção de slides no laboratório de pesquisa da Escola Bosque

Trabalho "Países Anglófonos"

View more presentations from carolmacmac.

Festas juninas no bosque!

Com a chegada do mês de junho, a brinquedoteca da Escola Bosque foi decorada para as comemorações das festividades de São João. Objetivando resgatar as brincadeiras, as danças típicas e os folguedos juninos, as professoras Alcione Gomes e Cristina Valente proporcionaram uma verdadeira festa para os alunos! Houve quadrilha maluca com os passos do balancê, túnel, serrote, além de dança da vassoura e pula-pula fogueira. Todas essas atividades buscaram valorizar  o imaginário, a corporeidade e a criatividade dos estudantes. Ao chegarem no espaço, as crianças eram incentivadas a trajar fantasias caipiras, que foram confeccionadas pelos alunos e pelas professoras. As meninas com vestidos, travessas coloridas e cestas. Os meninos com blusas e chapéus. Assim, deixaram a timidez de lado e entraram na "roda". 

É sabido que a dança e a fantasia são importantes para o desenvolvimento da criança, pois estimulam o imaginário e a espontaneidade dos pequenos. Segundo Lev Vygostky, brinquedos e brincadeiras são indispensáveis para a criação da situação imaginária. O psicólogo bielo-russo afirmou, ainda, que o imaginário só se desenvolve quando se dispõem de experiências que se reorganizam. Experiências estas que não faltam na brinquedoteca da FUNBOSQUE! Confira a felicidade dos nossos estudantes e deixe-se contagiar por tanta alegria! 

  

Senhoras e senhores, embaixo da mangueira tem... Aula de leitura!

Ler os livros ou ouvir as histórias com os personagens do Sítio do Picapau Amarelo, do importantíssimo autor da literatura brasileira Monteiro Lobato, é uma mágica experiência para que as novas gerações se apaixonem pela leitura.

Imagine que estamos em um sítio, livres da poluição e da correria das cidades grandes. Lá, ouviremos as fabulosas histórias de Dona Benta, brincaremos com seus netos Pedrinho e Narizinho e nos deliciaremos com os quitutes de Tia Nastácia!

Ah! Não se assuste se uma boneca de pano passar correndo e gritando ao seu lado: é só a Emília, fazendo mais uma de suas travessuras.

Nesse sítio, tudo é possível: os animais falam, o Caramujo é doutor e ainda conhecemos príncipes, princesas, fadas... E também existem os seres misteriosos da natureza: a Cuca, o Saci, o Pesadelo, que dão meeedo!!!

Através desse inebriante clima de aventura, em um sábado inesquecível,  os professores das Unidades Pedagógicas da Escola Bosque visitaram fascinantes histórias e, ao ar livre, bem embaixo da mangueira, carinhosamente convidaram os alunos a embarcar no fantástico mundo do Sítio do Picapau Amarelo. 

O roteiro, criado pelo professor de Artes Artur Neves e encenado pelos docentes das Unidades, objetivou oferecer aos alunos a possibilidade de interagir com a história apresentada e de vislumbrar, a cada fragmento, o todo que estivesse ali contido, deixando os estudantes  com “gostinho de quero mais"!

Depois das apresentações, em sala de aula, os professores promoveram diálogos entre a história contada e as impressões e expressões dos alunos, que, encantados, divulgaram suas emoções, reconstruíram outras narrativas, conheceram mais a respeito de Monteiro Lobato, desenharam, criaram, imaginaram e aprenderam coisas novas. Agora, são os alunos os protagonistas das histórias produzidas.

Você já parou pra pensar quantos alunos vão dar mais atenção aos livros depois dessa fantástica atividade? Quantos alunos perceberão uma nova concepção de mundo e de vida através de um sábado fora do usual? São esses os motivos que levaram a equipe das Unidades Pedagógicas da FUNBOSQUE a ousar, com um pouquinho de imaginação, um toque de teatralidade, uma colher de açúcar e um “pouquitinho” de pó de “pirlim-pim-pim”, a viajar no universo do teatro, a contar e recontar o que nunca se acaba, o que sempre se renova: as grandes histórias do Sítio do Picapau Amarelo. 

“Oba, tá chegando o ELEC!”

É o que professores e coordenadores das Unidades Pedagógicas da Escola Bosque já estão ouvindo dos alunos e alunas que, entusiasmados, não veem a hora de chegar o tão esperado momento. A dinâmica das Unidades Pedagógicas começa a se delinear na expectativa desse grande encontro.

Sim, é um grande encontro, pois o ELEC- Encontro Lúdico Esportivo e Cultural proporciona a integração entre alunos, professores e funcionários de todas as Unidades Pedagógicas da FUNBOSQUE, no qual são promovidas atividades que levam os alunos a experimentarem variadas formas de construir conhecimentos, por meio das diversas linguagens de aprendizagens, tais como as corporais, auditivas, visuais, gustativas, tácteis, mas, principalmente, pela participação sem a obrigação de ser o melhor.

O objetivo, segundo o professor de Educação Física Carlos Eduardo, que é também o criador do projeto, é que todos os envolvidos possam vivenciar experiências por meio da curiosidade, e que estas sejam diferentes das vividas no cotidiano escolar, em sala de aula, a fim de promover a apropriação e construção do conhecimento, inclusive através do compartilhamento das novidades com o outro, sem rixas, mas na promoção de um sentimento voltado para a não violência.

São diversas as atividades em que os alunos e os professores condutores e ministrantes participam, como, por exemplo, as esportivas, as que envolvem a ludicidade, aquelas que despertam o raciocínio lógico-matemático, o fascinante diálogo na contação de histórias, o uso do computador e jogos eletrônicos, entre outras.

Todas essas emoções estarão de volta, nesta QUINTA E SEXTA-FEIRA, para os alunos do CI e CII das Unidades Pedagógicas da Escola Bosque.